quarta-feira, 28 de abril de 2010

Para distrair e exercitar os neurônios

Pessoal,
Existem 2 sites muito legais para usar a cabeça: o primeiro tem jogos que precisam de uma sequência certa para atingir a "evolução" e o outro é puro racíocinio mesmo. Boa diversão!

Eyemaze

Rachacuca (quem conseguir 100% no teste de cinema me avise...)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

“DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO BEM SUCEDIDO por Dr. Ernesto Artur – CARDIOLOGISTA

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares são secundárias;
2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos;
3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde;
4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem;
5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários,encontros, reuniões, simpósios etc.;
6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes;
7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro;
8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro;
9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo;
10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo;
11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos.Agem rápido e são baratos.
12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida . Isto é para crédulos e tolos sensíveis.
Repita para si: “Eu não perco tempo com bobagens. ”

Pauta HTPC - 22/04/2010


PAUTA HTPC – DE 22 A 23 DE ABRIL DE 2010
1.       Sensibilização
2.       Pré-conselho – detectar problemas mais graves
3.       DAC – Atividade “Práticas de Leitura”

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Horários do Conselho Participativo - 1º Bimestre


03/05/2010 – segunda-feira
MANHÃ
HORÁRIO
CLASSE
7:00
8ªA
7:50
8ªB
8:40
8ªC
9:50
8ªD
10:40
8ªE

TARDE
HORÁRIO
CLASSE
13:00
6ºA
13:50
6ºB
14:40
6ºC
15:50
6ºD
16:40
6ºE

04/05/2010 – terça-feira
MANHÃ
HORÁRIO
CLASSE
7:00
8ªF
7:50
1ºA
8:40
1ºB
9:50
1ºC
10:40
1ºD

TARDE
HORÁRIO
CLASSE
13:00
7ºA
13:50
7ºB
14:40
7ºC
15:50
7ºD
16:40
7ºE

NOITE
HORÁRIO
CLASSE
19:00
1ºE
19:50
2ºD
20:40
3ºC
21:30
3ºD

05/05/2010 – quarta-feira
MANHÃ
HORÁRIO
CLASSE
7:00
2ºA
7:50
2ºB
8:40
2ºC
9:50
3ºA
10:40
3ºB

TARDE
HORÁRIO
CLASSE
13:00
7ªA
13:50
7ªB
14:40
7ªC
15:50
7ªD
16:40
7ªE

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Nova VC - DAC - Leitura e Produção de Texto

 Pessoal do DAC,


Já está disponível a nova Videoconferência sobre Leitura e Produção de Texto, relativa ao DAC. É muito interessante pois mostra como trabalhar a produção de texto partindo de esquemas de argumentação.
O link para o site é Apoio à Continuidade de Estudos

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PÉROLAS DO ÚLTIMO ENEM - EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

'O sero mano tem uma missão ...'* *
*(A minha por exemplo, é ter que ler isso!)** *

 'O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. '.* *
 *( Levei uns minutos para identificar o El Niño ...) *

 'O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!* *
*(Eu não sabia que uma camada tinha esse nome bonito)** *

'A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região.* *
*(E além de tudo, Viajam pra caramba, hein?)** *

 Não preserve apenas o meio ambiente e sim todo ele. "* *
 *(Faz sentido)** *

'O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes'* *
*(Achei que fosse a pesca dos pássaros.)** *

 'É um problema de muita gravidez. "* *
*(Com certeza ... se seu pai usasse camisinha, não leríamos isso!)** *

'A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.* *
*(Sem comentário)*

 'Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia'* *
 *(Que pena. Também ursos e elefantes sumiram de lá)** *

'A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando "
 *(Foi trazida nas caravelas, certo?)*

'O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos. "
*(Não conte comigo)** *

 'Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do aeds beneficácio Egipte seria um bom para o Brasil '*
(Vamos trocar as fumaças pelas moto-serras) *

 .... menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. '* *
*(Concordo! De florestas não arborizadas, basta o Saara!)** *

 'Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia. "
 *(Meu Deus ...... Haja pára-raio!)** *

 'Tudo isso colaborou com um estinção do micro-leão dourado. "
 *(Quem teria sido o fabricante? Compaq? Apple? IBM?)** *

"Imaginem uma bandeira do Brasil. O azul representa o céu, o verde representa as matas, eo amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira .. '* *
*(Caraca! Ainda bem que temos aquela faixinha onde está escrito '.. Ordem e Progresso')** *

 '.... São formados pelas bacias esferográficas. '* *
*(Imaginem as bacias da BIC.)*

 'Eu concordo em gênero e número igual. "* *
*(Eu discordo!)** *

 "Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio ..."* *
 *(Putz, que droga é essa?)** *

 'O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas.* *
*(Esse DEVE ter tomado uma na veia**) *


 'Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nós mesmos.
*(Que maravilha!)** *

 'As chuvas foram fortes, mas não tivemos danos morais "* *
 *(Palavra de algum vereador de Astorga (processado quem seria, São Pedro?)*

Pessoal... é rir para não chorar

Ranking dos salários de professores por estado

Pessoal, estamos bem abaixo da maioria dos estados e jamais chagaremos ao salário prometido...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Feriado de Tiradentes

Professores,
 No Feriado estamos combinando de fazer uma feijoada na casa da Lenira. Quem quiser participar falar com ela ou com a Patrícia. Vamos dividir o valor da feijoada e a bebida cada um leva um pouco, ok?!


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Site sobre o ECA

Pessoal,
Visitei um site muito interessante sobre o ECA. Vale a pena dar uma visitadinha e também é legal para trabalhar com os alunos

Cidade dos Direitos

Um terço dos estudantes de 5ª a 8ª série foi agredido no ano passado, aponta pesquisa

Quase um terço dos estudantes brasileiros entre a 5ª e 8ª séries do primeiro grau já sofreram maus tratos. Segundo pesquisa divulgada hoje (14) pela ONG (Organização não-governamental) Plan Brasil, 28% dos 5.168 estudantes entrevistados para a pesquisa foram agredidos em 2009.

Quando esses maus tratos são recorrentes, acontecendo mais de três vezes no mesmo ano, configuram, de acordo com a metodologia da pesquisa, em bullying. O termo designa todo o tipo de atitudes agressivas, verbais ou físicas, praticadas repetidamente por um ou mais estudantes contra outro aluno. Estiveram envolvidos em bullying 17% dos estudantes: 10% como vítimas, 10% como agressores, sendo que 3% eram tanto os que sofreram como praticaram os maus tratos.

Os mais atingidos por esses fatos são os meninos. Segundo o estudo, 12,5% dos estudantes do sexo masculino foram vítimas desse tipo de agressão, número que cai para 7,6% entre as meninas. A sala de aula é apontado como local preferencial das agressões, onde acontecem cerca de 50% dos casos relatados.

As regiões onde a prática se mostrou mais frequente foram a Sudeste, com 12,1% dos estudantes assumindo ter praticado o bullying, e Centro-Oeste, onde 14% confessaram esse tipo de atitude. O Nordeste é a região do país onde o bullying é menos comum, apenas entre 7,1% dos estudantes.

A educadora Cléo Fante diz ser importante que os pais e professores estejam atentos e saibam diferenciar o bullying de uma brincadeira entre os jovens. “O bullying não é uma simples brincadeira de criança ou apelido que às vezes constrange. Tem casos que são gravíssimos, chegam a espancamentos. A criança não pode ir na escola, porque sabe que vai apanhar.”

Essas práticas violentas acabam por causar prejuízos na aprendizagem dos agredidos, os sintomas mais citados pelos jovens ouvidos foram a perda do entusiasmo, perda da concentração e o medo de ir à escola. Os agressores também têm problemas, segundo Cléo Fante. Muitos acabam ficando deslocados ao chegar ao ensino médio, quando o bullying é menos tolerado.

Ela exemplificou essa situação com base em um grupo de jovens agressores e agredidos que acompanha. “Muitos [dos jovens] já desistiram da escola. Um que foi morto pela polícia, era um agressor. Ele acabou desistindo da escola, se envolvendo com drogas, se envolvendo com gangues e com tráfico.”

A educadora disse que é difícil definir quais são os fatores que geram o bullying. De acordo com Fante, tanto a família como a escola propiciam, por diversos motivos, esse tipo de prática. Ela ressaltou a própria cultura divulgada pelos meios de comunicação como uma incentivadora da agressão. “Os programas humorísticos geralmente pegam como alvo grupos de minorias. É o anãozinho, o portador de nanismo, o negro, o homossexual. Então são esses grupos que eles fazem "zoação", que eles apelidam e constrangem”, exemplificou.

As escolas não tem, de acordo com Fante, estratégias para lidar com o bullying e outras forma de violência escolar. Ela destacou, entretanto, que não existe um método definido para lidar com essas situações. “Se existisse uma receita pronta, todas as escolas utilizariam. Cada criança age de um jeito”, ponderou

A melhor maneira de agir, na opinião da especialista, é analisar os casos individualmente e tentar descobrir o motivo da agressão, além de conscientizar os envolvidos no processo do ensino “Nós temos que atuar muito mais de uma forma sistêmica, trabalhar com as crianças, com a família, com a escola e com as instituições e atores sociais”.

Daniel Mello
Da Agência Brasil
Em São Paulo
(retirado do site da UOL - http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/04/14/um-terco-dos-estudantes-de-5-a-8-serie-foi-agredido-no-ano-passado-aponta-pesquisa.jhtm

O resumo

A elaboração de resumos está estreitamente ligada às estratégias necessárias para estabelecer o tema de um texto, para gerar ou identificar sua ideia principal e seus detalhes secundários.
Você poderia, neste momento, dizer qual é o tema deste capítulo? Poderia identificar as principais ideias que ele
transmite? Considera que dispõe, com os passos anteriores, de um resumo do que leu até este momento?
É provável que você considere que “quase” tem o resumo, mas não totalmente: ou, em outros termos, que a
identificação do tema e das ideias fundamentais presentes em um texto lhe dão uma base importante para resumi‐lo,
porém este – o resumo – requer uma concretização, uma forma escrita e um sistema de relações que em geral não derivam diretamente da
identificação ou da construção das ideias principais.
Nos parágrafos seguintes dedicar‐me‐ei ao processo mediante o qual se resume. Como a elaboração de um resumo
pressupõe uma forma muito especial de escrever um texto, também deveremos tratar – ainda que superficialmente – das relações entre leitura e escrita, no tocante ao ensino desta estratégia
Antes de entrar na matéria, gostaria de fazer uma advertência: em torno do ensino do resumo existem opiniões
contraditórias, pontos de vista opostos e nem sempre é fácil optar por alguns deles. Em meu caso, como tem sido a
norma ao longo desta obra, parto de uma concepção da leitura e das estratégias que permitem torná‐la compreensiva e eficaz e que não a considera um compêndio de subabilidades. Por isso, você não encontrará aqui, como encontrou
quando tratávamos de outras estratégias, uma lista de subatividades que presumivelmente preparam para resumir. A
ler se aprende lendo, e a resumir, resumindo.
Para esclarecer um pouco a inevitável confusão provocada em torno de termos como “tema”, “ideia principal” e
“resumo”, e ao mesmo tempo para evidenciar suas estreitas ligações, proponho que partamos do conceito clássico de
macroestrutura de um texto, elaborado por Van Dijk, ao qual já aludi em um capítulo prévio. Para o autor (1983, p. 55),
“[...] Existem estruturas textuais de tipo global, isto é, macroestruturas [...] de natureza semântica. Assim, a
macroestrutura de um texto é uma representação abstrata da estrutura global de significado de um texto”.
A macroestrutura proporciona uma ideia global do significado do texto em um nível superior ao das proposições por
separado. Para Van Dijk, o tema de um texto é a macroestrutura ou uma parte dela; é o que nos permite responder à
pergunta: de que trata este texto? Além disso, frisa o autor, os leitores são capazes de fazer um resumo do texto,
“[...] isto é, de produzir outro texto relacionado de forma muito especial com o texto original, pois reproduz
brevemente seu conteúdo. Embora, como veremos, os diferentes falantes elaborem resumos diferentes do mesmo
texto, sempre o fazem baseando‐se nas mesmas regras gerais e convencionais, as macrorregras.” (Van Dijk, 1983, p.59).
Estas macrorregras, que permitem elaborar o resumo, também permitem que se tenha acesso à macroestrutura do
texto, ou seja, a essa representação global de seu significado. Tanto o tema como a ideia principal e o resumo apelam a essa macroestrutura, indo do mais geral para o mais
preciso – ou dos que oferecem de menor a maior informação – com relação à estrutura formal semântica do texto -de seu significado. Van Dijk (1980, em Bareiter e Scardamalia, 1987) afirma que a representação da compreensão de um texto poderia ser considerada uma estrutura hierárquica, em cujo nível superior haveria uma proposição que daria conta do “tema” do texto, e cujo nível inferior estaria formado por proposições relativas aos detalhes. Entre ambos os níveis, e relacionando‐os, estaria o nível intermediário das macroproposições, “[...] que destilam a substância do texto” (Bereitr e Scardamalia, 1987, p. 240). Os problemas na compreensão do texto podem ser atribuídos à incapacidade de se ter acesso a estas
Daí a importância de ensinar a ter acesso à macroestrutura. Como tanto a designação do tema de um texto, quanto a
identificação de suas ideias e a elaboração de um resumo sobre o texto possuem caráter idiossincrático, é importante
poder esperar e aceitar diversas respostas dos alunos quando se deparam com cada uma destas tarefas. Isso não significa que “vale tudo”, mas que é preciso trabalhar – e avaliar a coerência e a justificação das respostas antes que sua exatidão ou sua identidade com uma resposta previamente elaborada.
As macrorregras mencionadas por Van Dijk para ter acesso à macroestrutura não diferem em essência das regras de Brown, Campione e Day (1981), que comentamos no primeiro capítulo, e que implicavam na supressão de informação não‐relevante, na substituição de conceitos e frases por conceitos e frases supra‐ordenados e na seleção ou criação de “frases‐tema”. Van Dijk (1983) estabelece quatro regras que nós, leitores, utilizamos quando tentamos resumir o conteúdo de um texto: omitir, selecionar, generalizar e construir ou integrar.
Mediante as regras de omissão e de seleção suprime‐se informação, mas de maneira diferente.
Omitimos a informação que podemos considerar pouco importante para os objetivos de nossa leitura. O autor insiste em que o fato de omitir não significa que a informação em si seja pouco importante para os objetivos de nossa leitura, mas que é secundária ou pouco relevante para a interpretação global do texto. No entanto, quando selecionamos, suprimimos informação porque ela resulta óbvia, porque ela é, de algum modo, redundante e, portanto, desnecessária. Por exemplo, se dizemos o seguinte:
“Laura desceu até a praia e estendeu sua toalha amarela na areia. Entrou na água e tomou banho”
Podemos omitir o fato de a toalha ser amarela, e mesmo toda a frase em que essa palavra se encontra, a menos que desejemos saber tudo o que Laura fez na praia. Devido à seleção, podemos omitir a frase “entrou na água”, pois a seguinte, “tomou banho”, contém o significado da anterior.
As outras duas regras, generalização e construção ou integração, permitem substituir informação presente no texto para integrá‐la de forma mais reduzida no resumo. Mediante a regra de generalização, abstrai‐se de um conjunto de conceitos um nível superior, capaz de englobá‐los:
“Entrou na cozinha e viu cerejas, morangos, maçãs e pêssegos em cima da mesa...”
Como pode‐se deduzir, o que viu foram “frutas”.
Quando construímos ou integramos, elaboramos uma nova informação que substitui a anterior, com a particularidade de que esta informação geralmente não consta no texto. A partir da existente, deduzimos razoavelmente algo mais global que engloba a anterior:
“Por fim chegou o último dia de julho. Arrumou os papéis do escritório, fechou cuidadosamente as janelas e verificou que desligava as luzes. Passou o resto da tarde preparando as malas e fechando a casa. Ao entardecer, subiu ao carro e dirigiu durante um par de horas até o litoral. No dia seguinte, tomou o primeiro banho de mar antes de tomar café.”
Fantástico! “Viagem de férias”. Criamos uma proposição que integra – ou que pode integrar - o significado de todas as anteriores em conjunto. É importante prestar atenção ao fato de que lemos e elaboramos o resumo de acordo com nossos esquemas de conhecimento e com o ue nos deixam e nos fazem interpretar do texto. Nosso personagem poderia ter ido participar de uma convenção de vendas ou de um congresso sobre o ensino da leitura, cuja cede fosse uma cidade litorânea. Mas muitos indícios no texto – últimos dias de julho, arrumar o escritório, fechar a casa – nos fazem pensar em férias.
Como pode verificar, para resumir um texto temos de tratar a informação que ele contém de uma forma em que se possa omitir o que é pouco importanteou redundante e que conceitos e proposições possam ser substituídos por outros que os englobem ou integrem.
Também é preciso que o resumo conserve laços especiais com o texto a partir do qual foi criado, devendo preservar o significado genuíno do texto do qual procede. Se no exemplo anterior nosso resumo fosse “foi embora”, não teríamos respeitado esta condição, que não é absolutamente formal, mas tem grandes implicações quando se pensa, por exemplo, no uso que se faz dos resumos, para aprender, para estudar. Nestes casos, é tão pouco útil que o resumo seja quase uma reprodução do texto, como que seja tão geral que não contenha a informação específica advinda naquele.
Nestes casos, é bastante provável que não se tenha ensinado a resumir, ou que não se tenha ensinado a resumir textos. Aprender a resumir significa, em primeira instância, aprender a usar as regras mencionadas ou outras parecidas, respeitando a condição citada há um momento. Quando o ensino do resumo é substituído pela ordem “Resumam este parágrafo”..., “Façam um resumo... vocês têm que dizer a mesma coisa, mas com menos palavras”, se algum aluno aprender, com certeza não será graças ao sistema utilizado para ensinar, porque este não existe. Tampouco se aprende a resumir textos quando só se treinam separadamente as regras que enunciei em listas de palavras, em frases ou parágrafos curtos e preparados. Isto pode ser útil para que os alunos possam treinar certas estratégias – buscar um conceito subordinado para um conjunto, por exemplo – porém é arriscado pensar que serão transferidas sem qualquer problema para um texto. Por isso deveriam ser consideradas tarefas complementares, mais do que pré‐requisitos ou substitutas.
[...]

SOLÉ, Isabel. “O resumo” In: Estratégias de leitura. Porto: Alegre: Artmed, 1998. 6ª Ed. pp. 143 – 147

Pauta HTPC - 14 de Abril de 2010

01. Sensibilização – clipe “A minha alma” – O Rappa

02. Informes: Entrega de papeletas – até dia 26/04 (não serão aceitas papeletas via e-mail)

Curso sobre Arte Contemporânea

Curso Arte-Educadores (SP)

Curso de Ciências Humanas (História, Geografia, Sociologia, Filosofia)

Curso sobre Deficiência Intelectual

Curso de Introdução a Libras

03. Como grifar um texto: texto “O resumo”

04. Atenção: para a próxima semana trazer um texto da sua disciplina para ser trabalhado.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A minha alma

Assista ao clipe usado no HTPC:

Minha Alma - O Rappa

A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
(Sêgo! Sêgo! Sêgo! Sêgo!)
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
(Medo! Medo! Medo! Medo!)

As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:

"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"

As grades do condomínio
São prá trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que tá nessa prisão

Me abrace e me dê um beijo,
Faça um filho comigo!
Mas não me deixe sentar na poltrona
No dia de domingo, domingo!

Procurando novas drogas de aluguel
Neste vídeo coagido...
É pela paz que eu não quero seguir admitindo

É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir
É pela paz que eu não quero seguir admitindo


Curso sobre DI

A DE estará oferecendo no 2º semestre um curso sobre Deficiência Intelectual. As vagas são limitadas e a inscrição é até 30/04. O curso será de sexta-feira no período da tarde e deverá ser feito fora do horário de trabalho. Maiores informações procurar a coordenação.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Site de Matemática

Professores de Matemática,

Existe um site que possuí uma série de informações, exercicíos, textos e softwares para serem usados nas aulas de Matemática (inclusive no EM). Vale a pena dar uma conferida! Para ter acesso ao conteúdo é necessário realizar um cadastro gratuito simples.

Site: Só Matemática

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Educação Especial

A Marisa (PC-OP de Ed. Especial) criou um blog com várias informações sobre inclusão.

O link é: http://especialemjundiai.blogspot.com/

Vale a pena dar uma olhadinha...

Alguns procedimentos de apoio à leitura

Marcar palavra-chave
Palavra-chave é o termo que sintetiza as ideias importantes do texto, traduz o sentido de um contexto ou o torna claro. Num texto que associa o aumento da violência à programação da televisão, as palavras-chave poderiam ser: televisão, programação, aumento da violência.
Dica: Ao marcar as palavras-chave, fazer anotações à margem com a ideia que elas concentram.

Grifar textos
Os leitores grifam ou sublinham passagens dos textos quando têm a intenção de deixar marcadas ideias que consideram importantes ou que revelam como o texto está organizado. É importante saber o que se pretende antes de iniciar o procedimento.
Dicas:
- Não grifar parágrafos inteiros, pois longos trechos marcados impedem que se recuperem rapidamente as ideias essenciais.
- Nem todos os parágrafos apresentam ideias que precisam ser grifadas, já que muitas vezes os autores repetem concepções ou tentam explicá-las com exemplos.
- Antes de grifar, é importante ler o texto inteiro pelo menos uma vez para perceber como ele está organizado.

Resumir
É uma excelente forma de estudar em profundidade. Resumir não é apenas copiar alguns trechos nem citar o início de cada parágrafo, mas condensar fielmente as ideias ou os fatos contidos em uma produção maior sem perder de vista:
a) cada uma das partes essenciais;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Sem compreender o sentido global, é impossível fazer um bom resumo. Ao mesmo tempo, a elaboração do resumo leva à melhor compreensão do texto. É fundamental também observar o título e os subtítulos (quando houver).
Dicas
- Ler uma vez o texto ininterruptamente para ter noção do conjunto e entender o significado das partes, preocupando-se em responder à pergunta: "Do que trata o texto?"
- A segunda leitura, sempre necessária, deve ser feita com interrupções e lápis na mão para destacar ideias, entender o significado de palavras difíceis (se preciso, recorrer ao dicionário) e captar o sentido de frases mais longas, com inversões ou com elementos ocultos e observar as palavras que dão coesão ao texto (assim, isto, isso, aquilo, aqui, lá etc.).
- Num terceiro momento, dividir o texto em blocos de ideias que tenham alguma unidade de significação. Em um texto pequeno, pode-se adotar como critério de segmentação a divisão em parágrafos. Já num maior (o capítulo de um livro, por exemplo) é conveniente adotar um mais funcional, como as oposições entre os personagens e as marcas de espaço e de tempo.
- Escrever o resumo com as próprias palavras, explicitando a lógica dos blocos visualizados, seguindo a ordem das ideias como aparecem no texto principal e estabelecendo relações entre elas.

Fichar
É o registro de dados relevantes sobre algum tema ou assunto, conforme os objetivos da leitura. Se no resumo recupera-se a totalidade do texto principal, no fichamento há seleção, organização e registro de informações para atender a objetivos específicos de leitura.
Dicas
- Começar o fichamento com especificações da fonte: nome do autor, título da obra, editora e ano da edição.
- Ao transcrever passagens inteiras, anotar as referências das páginas.

Esquematizar
É composto de palavras-chave ou frases que sejam muito significativas para a compreensão do texto e permite que as articulações entre os diversos elementos sejam visualizadas. A representação simplificada do esquema leva à fixação das informações do texto.
Dica
- Localizar a palavra ou frase importantes e, ao lado delas, fazer uma chave ou uma seta para inserir outras palavras ou frases relacionadas.

Fazer paráfrase
Usa-se quando se quer escrever um texto com base em outro para torná-lo mais compreensível ou apresentar um novo enfoque. Em uma paráfrase, é possível ampliar ou reduzir uma passagem, traduzi-la em uma linguagem mais simples ou interpretá-la.
Dicas
- Solicitar aos alunos sínteses orais dos textos lidos antes da produção da paráfrase.
- Produzir sínteses coletivamente.
- Escrever sínteses no quadro e cortar redundâncias.

(in http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/alguns-procedimentos-apoio-leitura-532656.shtml)
 
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